terça-feira, 29 de julho de 2008

Mãos para que vos quero!

Ora por terras lusas estamos habituados a criticar as estranhas proibições que vigoram nos USA, mas por cá também o caricato nos presenteia de vez em quando... E atenção que não me refiro a política!

Acontece que parece que o pessoal da Marinha, mais propriamente o comando marítimo do sul apanhou sol na moleirinha! Parece que agora este comando decidiu proibir as massagens nas prais algarvias. Eu explico uma coisa a estes senhores, as massagens são terapêuticas, se são iliterados que consultem um especialista que vos explicará que as massagens eróticas que vocês conhecem são uma deturpação da medicina tradicional. Se calhar já se deram conta de situações mais quentes, mas eu ainda não vi nada... E já agora? Vamos aplicar protector solar à pistola e vestir um burquini? Ou incenerar o Zézé Camarinha e supervisionar as gravações dos Morangos com Açúcar?

Uma expressão muito adequada: "cada macaco no seu galho!", portanto ocupem-se da patrulha da costa e deixem-se de falsas morais! É que nestas situações a imprensa não deixa a coberto os podres de ninguém... Ainda talvez se venha a descobrir que há para lá muita "fruta" ou "café com leite"...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Pode fazer jeito!

Há um utensílio, denominado canivete suíço, que fascina particularmente os sujeitos pertencentes ao sexo masculino. Tal utensílio pode ter mais ou menos ferramentas e o seu preço ainda é considerável. Acontece que quase todos os homens, os verdadeiros machos têm oudesejam ter um. E não se trata dos mais simples, mas daqueles que têm lupa, tesoura, chave de fendas, etc, etc... Uma parafernália de maquinaria. O que me surpreende é nunca ter visto ninguem a fazer uso de tais ferramentas.
Mas o tipico pensamento é "Para que levar só o canivete, vou levar um também com chave de fendas que pode fazer jeito".. E o vendedor consciente do síndroma de canivete suíço inpinge mais tralha!
Síndrome do canivete suíço caracteriza todos aqueles que levam algo sem terem necessidade mas que se consciencializaram, em algum momento da sua vida, que iria ter utilidade.
Mas qual quê? Já viram alguém a ler a bula de um medicamento sacando da lupa do canivete? Ou aparafusando uma estante com a treta do canivete? Havia de ser bonito!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Alerta...

Uma coisa que normalmente me confunde são os alertas metereológicos... De Inverno sempre que vem um chuvisco mais forte é emitido um alerta, sempre que se sinta uma rajada de vento lança-se um alerta e no Verão a história é a mesma, aumenta a temperatura e lá vem o alerta!
Isto é algo que pela sua constância e frequência me anda a aborrecer... É de Inverno e Verão, é porque faz frio ou calor! Não se decidem!
Mas até parece que as intempéries são exclusivas da actualidade... Como é que os nossos ancestrais reagiam às condições metereológicas? Será que existiam estudiosos capazes de lançar alertas? Tal como tínhamos o cargo de provador também teríamos o de alertador?
E mais outra coisa, que querem eles que eu faça com os alertas? Não entendo... Será que não sei ver se estará calor ou frio? Até parece que vivemos em subterrâneos e não temos noção em que mundo andamos... Só podemos andar a perder características enquanto espécie... Isto é, se os animais conseguem pressentir, até mesmo, um sismo, então porque raio perdemos a capacidade que os nossos avós possuiam de prever o tempo? Os seus parâmetros eram bastante diversificados, vento, intensidade e direcção, humidade e tonalidade do céu... Quer isto dizer então que os animais estão a ganhar vantagem sobre nós e que estamos a ficar uma espécie fraca! Se Darwin visse isto era capaz de rever a sua teoria.
Uma outra hipótese é de que isto da metereologia é invenção norte-americana. Senão ora vejam, sucessivos alertas poõe-nos nervosos e lentamente são como uma arma imperceptível. Silenciosamente irão começar a surgir sintomas de irritabilidade, ansiedade, nervosismo e pânico... E quem melhor para nos proteger, e que tão bem o apregoa, que não os norte-americanos? Cá para mim andam mesmo a desenvolver uma arma anti-alertas para se afigurarem, uma vez mais como salvadores!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Taxa Robin dos Bosques...


E bem mais apatecível que as taxas e impostos que vigoram tenham nomes de contos infantis porque assim decerto não notaremos que nos estão a ir ao bolso. Agora é a taxa Robin dos Bosques, qualquer dia é a taxa Madre Teresa de Calcutá! Assim associa-se algo positivo a um facto não aprazível. Mais um exemplo de manipulação subliminar... Um dia destes ainda acordo a pensar que sou a Alice no Pais das Maravilhas!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Msn...

Uma coisa que me surpreende e continuará a surpreender são as pessoas que colocam diariamente frases diferentes no msn... Não se trata daquelas frases que se vão buscar à net pa que supostamente signifiquem algo e os outros pensem que somos muito espirituais... Não, trata-se mesmo daquelas que são pura cusquice, que têm a ver com a nossa vida. Em minha opinião, Freud explicaria bem este tipo de situação... Eu acho que não é necessário! Mas que raio me interessa que este ou aquele tenha um carro novo, ou que queira atirar-se de um penhasco ou mesmo que tenha uma nova curte? Nada! Por isso mesmo sou anti-frases que estimulam o voyerismo!

sábado, 5 de julho de 2008

Viagens...

Esta Quinta deparei-me com a mais louca viagem na auto-estrada! Tinha acontecido um acidente e lá estava o pessoal todo parado em fila... Passaram os bopm beiros e tudo desesperava com o calor...
Entretanto começam as cenas insólitas. Em minha opinião tal se deveu ao forte calor e à radiação que se fazia sentir. Começa toda a gente a sair dos carros, a passear pela auto-estrada como se de um calçadão se tratasse, enfim, nestas situações vê-se de tudo um pouco! Passado um bocado vejo que uma dona estremosa passeava o seu Lulo pela berma da estrada, não fosse o pobre coitado entrar em stress. Mais uns minutos decorridos e vejo que uma rapariga que se maquilhava, há que aproveitar cada instante não vá a situação prolongar-se.
Eu creio que seria igualmente viável, já que nestes momentos somos peritos em aproveitar o tempo morto, instalar umas máquinas de venda automática junto às cabines SOS. Ora a Brisa tão ciosa de facturação poderia aproveitar a adversidade para melhorar os seus serviços para com os clientes! Assim nem se notava tanto no bolso o preço das portagens nem as constantes obras que tornam a auto-estrada numa via de duas faixas e dois sentidos!
Ainda parada no trânsito reparei em dois homens fardados de negro que empunhavam metrelhadoras. Eu quando vi aquilo pensei para com os meus botões "Pela primeira vez a Brisa surpreendeu-me com o esquema de segurança demonstrado!"... Ora como estavam com cara de poucos amigos e apontavam as metrelhadoras para os carros pensei "Eh lá, será que alguém se passou?", não era de facto uma visão nada agradável, já me estava a parecer um daqueles dias em que não deveria ter saído de casa. Finalmente de forma rude, e ainda com a porcaria das armas apontadas, começam a exigir que o pessoal encostasse os carros de qualquer modo à faixa esquerda da via. E começa a passar um carro celular... E eu cá pensei... "Será que estes guardas pensam que ouve um condutor que se tenha atirado contra os rails para que houvesse um acidente e assim resgatassem o preso da carrinha celular?"! Muito bem, Hollywood no seu melhor! Ao menos que pusessem uma cara mais amigável e que se vestissem de acordo com as novas tendências... Será que não sabem que o preto não é de modo algum uma tendência de Verão?
Finalmente, mesmo à entrada de Lisboa estava um grande painel publicitário que continha a frase "Jesus Cristo é a solução"... Ora quem é o burro que insiste em traçar soluções para fazer face à crise económica que se abate sobre Portugal quando a solução está escarrapachada frente aos nossos olhos? Hein? Será que os salvadores da pátria terão de colocar um placard semelhante frente à Assembleia da República?

quarta-feira, 2 de julho de 2008

O berço de Portugal...

Desde sempre ouvi dizer que o berço de Portugal era Guimarães e muito se tem especulado acerca deste facto! Eu não acredito em nenhuma destas versões!!!
Sempre que falo com alguém e digo "Eh pá há tanto tempo que não vou a Lisboa, ainda que tenha família lá" ao que a maioria das pessoas me responde que também lá tem familiares nemque sejam afastados! Então se todos acabamos por ter alguém conhecido em Lisboa quer dizer que, de certeza, descendemos de lisboetas e todos somos potenciais alfacinhas!
É algo bastante estranho porque é rara a pessoa que me diz que tem familiares em Guimarães, então, se descendessemos de vimaranenses, isto é, se o berço da nação fosse Guimarães, todos teríamos lá familiares e não em Lisboa!
Pelo que me parece toda esta história é um embuste criada pelos astutos vimaranenses de modo a colonizar os pobres portugueses!

Em Roma sê Romano!

Ora cá em Portugal muitas palavras correram a propósito da lei anti-tabaco, acontece que na Holanda também esta lei está a entrar em vigor! E pensam vocês "Então mas não é lá que se fumam charros à fartazana?" e assim é e continuará a ser... Afinal é também o país com maior incidência de glaucoma por isso o pessoal vê-se obrigado a consumir produtos naturais para não enriquecerem o lobby da indústria farmacêutica!
Ora e como o tabaco faz muito mal e a pensar na saúde pública, a nova lei defende que os charros sejam livres de tabaco, ora e aí está uma decisão muito acertada, que os portadores de glaucoma não possam vir a sofrer de cancro do pulmão e outras complicações devido ao tratamento que estão a efectuar. E outra questão se impõe, "Mas será que um charro sem tabaco, logo maior quantidade de princípio activo não poderá ter efeitos de sobredosagem?"... Questão bastante pertinente porque poderia dar origem a figuras mais inclinadas e lentificadas pelo que os proprietários das conhecidas coffee-shops investiram em vaporizadores e contornaram a lei. Afinal de contas queremos que as pessoas tratem as suas doenças de forma natural sem por causa disso parecerem drogados, não é? Ora depois teríamos uma massa popular a reclamar para com os toxico-independentes que mais não seriam que vítimas da própria lei, vítimas das guerras entre tabaqueiras e governantes quando afinal só querem assegurar a manutenção da sua qualidade de vida!

terça-feira, 1 de julho de 2008

E quem se lixa é o mexilhão...


Se Fernado Pessa ainda fosse vivo diria "E esta hein?"... Qualquer dia estamos como nos EUA onde tudo é possível! Será que posso processar a EDP por me ir ao bolso ilegitimamente? Ninguém põe mão nesta gente? Como é possível cobrarem-me um serviço que não me prestaram? Se a moda pega qualquer dia nem de tanga andamos! Irra!

Entidades competentes?

Esta expressão é seguramente intrigante! É o escape mais útil para aquelas situações em que não conseguimos dar resposta. Assim recorre-se a uma solução fictícia para lavar as mãos! Ou seja, já não sou responsável por este problema e vou passar a batata quente e os outros que se "desenrasquem"!
Depois a parte do competente também é interessante e completa o ramalhete uma vez que intenta acalmar a pessoa que se vê a braços com a situação problemática já que a entidade é "competente", isto é, capaz de solucionar o problema. Mas quem me diz a mim que isto não é paleio, quem me diz a mim que a entidade é apta?

Livro de reclamações...

Passamos grande parte do nosso tempo a reclamar, é porque os combustíveis aumentam, é por causa das filas no supermercado, por causa do barulho dos vizinhos, enfim, um chorrilho de lamentações. E como tal, a criação do conhecido livro de reclamações veio aumentar a qualidade d vida portuguesa. Isto é, antigamente, quando éramos ludribiados pela CP, por exemplo, íamos reclamar com os funcionários das bilheteiras, agora, dirigimo-nos a eles pacificamente e solicitamos o dito cujo! Ora esta atitude socialmente correcta livra os pobres funcionários de conversas inúteis e legitimam a nossa queixa. Isto é, pensamos que temos toda a razão em reclamar ao mesmo tempo que fornece um tratamento VIP. Basicamente afaga-nos o ego!
O mais interessante é mesmo assinar o tal livro. Neste fim-de-semana viajei na CP e estranhando a diferença de preços para um mesmo percurso no mesmo dia solicitei a belo livro vermelho! Fui cordialmente atendida pela funcionária que se encontrava na bilheteira que me passou prontamente o livro. Estranhamente, ou não, parecia estar habituada a tal procedimento. A minha suspeição foi confirmada quando desfolhei o livro em busca de uma página em branco. Eram mais aquelas escritas que as imaculadas... Lá encontrei o espaço dedicado ao meu queixume. Simplesmente fiquei estupefacta com o poder de síntese exigido pelo criador do livro! Depois de colocarmos a nossa identificação e a da empresa que "supostamente" nos lesou damos largas à escrita num espaço que se remete a poucas linhas... Mas afinal o que é isto, a lamentação tem quantificação e obedece a regras? Mas então não é lamentação que se digne! Haveria sim de ser um livro em aberto, onde pudéssemos exorcizar a nossa raiva, como se de um exercício terapêutico se tratasse! Decerto terá sido invenção de economista esperançado em poupar tempo e dinheiro!
Ora acontece que enquantoi se rascunha o livro, inúmeros são os transeuntes que deitam o olho, a curiosidade é tanta que não se contém... Não sei se será o drama que assambarca tal momento que quase se reveste de uma solenidade quase mórbida se a típica crítica à portuguesa! Ora bem, certo é que depois de finalizado o processo já me sentia mais aliviada. E lá fiquei com a marca do momento, um triplicado para mim, um para a posterioridade no livro e outro para a entidade competente!
E como tal, lá ficará mais uma peça para guardar e um dia desenterrar do baú das velharias! Talvez haja para aí coleccionadores de reclamações, aquelas pessoas que têm uma aptência particular para fazer justiça, talvez finalmente sintam que encontraram o seu lugar no mundo!

Cata-vento...


Uma espécie bastante interessante que povoa a nossa é o cata-vento, este ser, tal como o objecto que o representa, move-se no sentido da corrente. Isto é, são aqueles sujeuitos que se afastam dos que estão num patamar inferior e se tentam aproximar dos que revelam sucesso. Basicamente andam ao sabor da maré, são como um íman, movendo-se em torno daquilo que os atrai. São como corvos da sociedade que se alimentam de intriga e se deixam ofuscar facilmente por objectos reluzentes. Claro que se deixam apanhar facilmente em virtude da sua fraca inteligência emocional...

São aqueles colegas de trabalho sisudos e mal-dispostos que nunca nos falaram enquanto ocupávamos uma posição sem visibilidade, mas quando subimos na carreira são os primeiros a tornarem-se simpáticos e prestáveis. Por isso mesmo, algo soa a forçado, é tal e qual como a cara da tia Lili, plástica! Porém são dignos de proporcionar umas boas risadas ao observador atento.

Arre diacho!!!

Às vezes quase me sinto um pouco esquizo na presença de certas pessoas. Ora há quem diga que mudar de opinião constantmente é um defeito incontornável, eu acredito que é um ramo da arte de bem representar.
Não há nada mais impressionante que dialogar com uma pessoa que tão bem defende uma posição e passados uns dias veicula uma opinião completamente contrária. Das duas uma, ou querem que a taxa de doenças mentais aumente ou então pensa enveredar pelo mundo do espetáculo, comigo é que não contem para as suas encenações!
Por isso mesmo dou comigo a interrogar-me acerca da minha sanidade mental, será que ouvi bem? Será que estou confundida? Será que sonhei? Arre diacho!!!!