quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

As proibições...

Nos dias que correm muito se fala de proibições e de regras e limites que todos tentamos quebrar... (Alguns mais frequentemente que outros!)
Se isto pega moda vamos retroceder umas boas décadas e damos por nós neuróticos... Exterminamos os obesos, passamos aos fumadores, àqueles que têm o mínimo desvio em relação ao que convencionámos por normalidade... Serve isto, não para apresentar uma opinião desleixada em relação à nossa sociedade e àquilo que criámos, mas sim para criticar o estabelecimento excessivo de regras exteriores. Se nos distinguimos pela massa cinzenta em relação aos outros seres (porque a parte arcaica do nosso cérebro mal se distingue da dos animais), porque não aplicarmos essa capacidade para sabermos observar as vantagens da existência regras? Ora é mais que óbvio de que se eu frequentar assiduamente o McDonald's não posso contar com uma saúde de ferro, tal como se fumar um maço de tabaco por dia também não me posso julgar imune ao cancro do pulmão... Depois lá vem o Tuga queixar-se da má sorte e adoptar a postura de Calimero...
O problema destes comportamentozitos é que invadem as restantes áreas da nossa vida. Eu explico! Por exemplo, se passar o meu horário de trabalho na internet e a cuscar aquilo que não me diz respeito de certeza que quando houver alguma promoção nem sequer irei ser sondado e serei logo posto de parte... E mais uma vez o Tuga vem dizer que não tem sorte!
Ora, o Tuga que enquanto criança era um menino rebelde contra tudo e todos só porque queria, sem saber o porquê, mas era! Se o Tuga aplicasse essa sua capacidade e determinação de modo produtivo decerto que os seus dias iriam correr melhor e não abusaria da expressão "vai-se andando"... Não estou a querer dizer que deveremos ser conformistas, antes pelo contrário! É positivo que tracemos o nosso caminho pela nossa própria cabeça, nunca deambulando por regras impostas pelo "sistema".

3 comentários:

Nuno disse...

Sabes que muitas regras são implementadas devido à falta de bom senso por parte das pessoas. É certo que algumas parecem vir de alguém que, como já não tinha mais nada para fazer, tinha que justificar o emprego que tinha e, vai daí, inventou mais uma lei estúpida, sem sentido. Mas muitas são o resultado dessa falta de bom senso e que, sem essas regras, seria a anarquia!

*Nita* disse...

Exactamente, e por isso mesmo, cada um de nós devia tentar entender as vantagens dessas regras para a nossa qualidade de vida, sem dúvida que o seu cumprimento seria mais regular!
é como a história das críticas à ASAE, senão fossem as apreensões que fazem, provavelmente estaríamos mais sujeitos a comer gato por lebre!

Nuno disse...

Tens toda a razão. Eu não consigo perceber a razão de ser das críticas à ASAE. Concordo que, por vezes, não agem da forma mais racional, mas também acho que essas situações são pontuais e as vantagens que temos nas intervenções da ASAE compensam largamente os exageros cometidos.

Beijitos,
Nuno.