
Vive-se um clima de festa, as crianças aos pinotes e em brincadeira animada. Os adultos partilham risadas e alcovitam a vida alheia. Outros preferem exorcizar as suas maleitas e encetar um diálogo de desgraça eminente em que a sua vida é sempre mais catastrófica que a do colega! Talvez esta situação se assemelhe às propriedades terapêuticas dos grupos de entre-ajuda em que se compartilham vivências similares. Isto porque nos hospitais encontramos sempre alguém que conta a sua história repleta de enfermidades e há logo quem contraponha de forma célere com uma desgraça ainda maior!
1 comentário:
Nem é preciso ir ao hospital para ouvir isso. Aliás, isso é até bastante comum na rua, principalmente entre pessoas já com alguma idade. Parece que gostam de estar piores do que o vizinho, de ter mais doenças do que o vizinho ou ter doenças mais graves e incapacitantes do que o vizinho! Quem me dera a mim chegar a velho e poder gabar-me de estar ali para as curvas! :)
Beijitos,
Nuno.
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