Este Domingo o "Sol" publicou mais uma pérola do Tuga! Segundo este jornal, os "Portugueses consideram-se ases do volante e não procuram melhorar" e António Pintado, director técnico da Escola de Formação de Condução e Prevenção Rodoviária (ECP) acrescenta, ainda, que é comum «aparecerem homens que querem oferecer o curso à mulher ou aos filhos, mas deixando bem claro que eles não precisam». Ora sim senhor! Um belo exemplo de masculinidade e de evolução! Esta afirmação segue a premissa de que "Mulher ao volante perigo constante" sendo que depois de se ter a carta na mão não há mais nada a aprender! O típico Tuga, julga-se então intocável e dono da verdade absoluta!
O portal da Educação e segurança rodoviária analisa a relação entre género e sinistralidade concluindo que "os condutores masculinos envolvem-se em mais acidentes do que as condutoras mulheres, mesmo tendo em conta o número de condutores homens e mulheres. Esta diferença é ainda mais acentuada quando se contabilizam as vítimas mortais entre os condutores, por género. O que indicia uma menor propensão para comportamentos de elevado risco pelas mulheres, como velocidades muito elevadas, manobras perigosas, etc. Se esse comportamento é motivado apenas por diferenças culturais e pelos papéis sociais tradicionalmente atribuídos ou se também faz parte das características intrínsecas do homem e da mulher é uma discussão que fica em aberto".
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