Há uma coisa que me tem intrigado seriamente nestes dias que se seguem à polémica da escola Carolina Michaelis, será que ainda ninguém reparou que a solução do caso assenta na expulsão da aluna, o que pelos vistos não é inédito em tal escola?
Será que tal conclusão decorre da crença de que se mudarmos a pessoa de meio o seu comportamento se alterará? Parece-me no mínimo estranho! Não seria melhor abordar pedagogicamente tal situação que causou alvoroço na opinião pública e de certo ainda mais na escola em causa? A mim a situação presente assemelha-se mais a uma demissão do poder e consequentemente das responsabilidades. Não só se perde a oportunidade de alertar a comunidade escolar bem como os encarregados de educação e os envolvidos no caso...
Será que tal escola não tem uma psicóloga que possa marcar a sua presença perante o Conselho Executivo de modo a demonstrar a ocasião e oportunidade que tal acontecimento apresenta? Poderiam dar um novo enquadramento a este caso e olhar de outro ponto de vista, aproveitando-o para exercer plenamente a educação? Porque a escola, não substituindo os pais, mas sim co-adjuvando-os, permite educar não só para certas matérias específicas, bem como educar para os valores e formar cidadãos plenos!
1 comentário:
Eu também não sei até que ponto expulsar esta aluna da escola tenha algum resultado prático. É certo e (parece-me) unânime que esta aluna merece ser punida pela atitude que teve, mas não sei se mudar de escola vai contribuir para alterar alguma coisa!
Beijitos,
Nuno.
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