segunda-feira, 30 de junho de 2008

Línguas maldizentes...

Eu fiquei surpreendida com a intriga que se gerava à volta do estado de saúde de Amy Winehouse, dando-se conta da sua debilidade, augurando-se um futuro negro... Acontece que agora a moça fez um comunicado de imprensa deveras criativo. Ora, a sua perspicácia ao fornecer um exemplo prático (fez jus à expressão "uma imagem vale mais que mil palavras") deixou o pessoal estupefacto! Afinal que queriam? Ao ser noticiado que Amy agredira um fan em Glastonbury todos ficámos conhecedores das técnicas de defesa da cantora (bela direita, aliás!), revelou a capacidade de desempenhar duas tarefas simultaneamente (dar um murro e cantar) e mostrou que se encontra em boa forma física!

Help me!!!!!!!!!!!!!!!!

Navegar na net pode ser quase um desporto virtual, ou se quiserem uma ginástica mental... Whatever...
Ainda hoje andava a consultar sites de carácter informativo, dado que é sempre bom acordar e ver o panorama noticioso, dá-nos um certo ar de intelectual! Não é bem para estar a par das notícias de última hora mas sim como treino de auto-estima completamente grátis. Ou seja, ao ver tanta desgraça sinto-me a pessoa mais feliz do mundo e além de tudo não pago nada, o que é relevante dado a conjunctura económica!
Pois bem, na net espera-se que os sites que contêm notícias revelem um grafismo sério e contido (tal como na tv), mas por vezes somos confrontados por verdadeiros quebra-cabeças. Ainda hoje estava a abrir uma página quando me aparece um grande anúncio (que não era pop-up) que não me deixava ver mais nada. Ora acontece que eles normalmente têm uma cruz que os permite fechar! O problema é que este, tinha uma cruz no canto que quase passava despercebida! Malandrecos! Eu compreendo que talvez faça parte de uma campanha qualquer de rastreio oftalmológico promovida pelo serviço nacional de saúde, uma iniciativa completamente gratuita destinada a abarcar uma faixa da população sem tempo a perder com idas ao médico... Ai que este SNS está sempre a surpreender-me, que felicidade!
Outra pior ainda, consiste na publicidade que deixa vislumbrar as notícias ao fundo, que tormento quando se está a ler e de repente metade da notícia é tapada por um anúncio... Será que posso processar a entidade responsável pelo anúncio por tortura?
Este é um os exemplos das artimanhas dos publicitários, uma outra é visível naquela publicidade que se move. De repente damos por nós feitos parvos a perseguir uma imagem qualquer com o rato com intuito de a exterminar. Tarefa árdua e capaz de nos valer uma figura bem anedótica!
Eu gostava de saber qual será a próxima invenção publicitária da qual serei alvo...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Desgraças...

Agora sim o tópico que é uma autêntica desgraça... A essência materializada!
Eu quero interrogar-me acerca de diversas coisas, entre elas, a questão principal, isto é, porque é que o ser humano tem a capacidade de ser insatisfeito por natureza? Será que este constructo está relacionado com o conceito de felicidade e sua efemeridade? Se sim é mais que compreensível que hajam diversos momentos marcados num continuum entre felicidade/infelicidade oscilando devido aos acontecimentos que metabolizamos no espaço psicológico.
Será também que o ser humano anseia por mudança apesar de quando ela ocorre se iniciar um processo que intenta combatê-la? Isto é, o ser humano evolui através da novidade, é um ser em constante mutação, atravessando diversas fases e muito provavelmente a sua sobrevivência psicológica poderá estar relacionada com a transposição de ciclos. Assim, aproveitando as suas capacidades poderá renová-las e potencializá-las. Porque somos nós os autores da nossa vida e não meros espectadores daquilo que os outros anseiam, definimos a nossa história de vida e os diversos significados que ela comporta.
Agora digam-me vocês...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Sinónimos...


Aqui vai mais uma forma possível de dizer que Coimbra é uma cidade de bêbados!

(Ministra da Saúde in Diário de Coimbra)

Linguagem traiçoeira...

Todos sabemos que o português por vezes pode ser difícil de interpretar pela sua gramática mas há pessoas que têm uma dificuldade acrescida relacionada com a perspicácia na interpretação de certas frases. é o caso deste leitor da revista Ana (25 de Junho) que coloca uma dúvida descabida.


Ora é bastante simples o "gostar de fazer amor com um homem loiro" não significa que seja com o marido, ela podia era estar a dar uma dica... Certo?

Trabalhar para viver ou viver para trabalhar?

A questão que neste momento se impõe é: "Será que almejo uma qualidade de vida superior através do trabalho ou através de actividades que me dão prazer?".
A qualidade de vida, conceito mais ou menos subjectivo pode apesar de tudo ser mensurável através do nível de satisfação do sujeito com o casamento e vida familiar, amigos, saúde, casa, educação, tempo, religião, emprego, mass media, bem-estar financeiro, vizinhança e comunidade. Ora claro que muitos destes tópicos podem ser conseguidos através de um bom salário, mas também sabemos que um bom salário usualmente (se bem que nem sempre) se consegue trabalhando arduamente! E aqui chegamos ao cerne da questão: e se formos abastados e ainda assim isso não nos servir de nada? Se não tiver tempo nem paciência para usfruir do dinheiro?
É o que acontece com muito boa gente que trabalha em excesso e que acaba por se sacrificar por um objectivo que dificilmente acabará por atingir, uma boa qualidade de vida! Não quer isto dizer que as pessoas não se esforcem mas sim que pesem bem as vantagens e desvantagens do trabalho em excesso. Porém, muito frequentemente, fazem este balanço quando já se encontram no fim da linha esgotadas.
Neste sentido são pessoas que quando tiram férias, por exemplo, são incapazes de descontrair e que já não retiram gozo das actividades que anteriormente lhes davam prazer, são os workaholic. Este é viciado em trabalho, logo tudo o que é vício restringe a liberdade, além do mais, o trabalho torna-se o centro da sua vida sendo as restantes áreas e pessoas relegadas para segundo plano.
Afinal de que me serve ter uma boa capacidade económica se me estou a auto-destruir? Ora a percepção de que não temos tempo para aproveitar a vida conduz a um incremento de stress... E lá começa o ciclo vicioso de stress, incremento de stress e ausência de mecanismos que permitam lidar com o stress.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Vendedores...

Ora qualquer vendedor que se preze não passará no teste se, apesar da lábia que os caracteriza, não souber efectivar negócios. Uma situação bastante simples consiste em abordar casais que desejam comprar algo. Ora isto para eles é canja, porquê? Bastante simples, é muita psicologia junta... Isto é, as mulheres reagem melhor às técnicas de argumentação, são mais empáticas e mais emocionais enquanto que os homens lidam preferivelmente com factos. Por isso mesmo, o paleio com as mulheres resulta melhor dado que 75% (ou mais) do que os homens ouvem vai directamente para a reciclagem... Sim porque eles têm uma reciclagem na área da linguagem e criaram uma regra para que o envio seja automático. Assim, 90% do que as mulheres dizem é reencaminhado para lá, pormenores idem, e 75% das restantes conversas também têm o mesmo destino.
Obviamente que a estratégia dos vendedores consiste em cativar o isco, isto é, a mulher e ela tratará de convencer o conjuge. Se não convencer no momento ele também irá ponderar se desilude a mulher uma vez que sabe o que o esperará em casa... É claro que ninguém no seu perfeito juízo contradirá uma mulher e se o fizer poderá aperceber-se-á do seu forte poder de argumentação e da sua memória de elefante.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Quem é amiga quem é?

Esta rubrica pretende dar continuidade às minhas observações relativas aos erros que os homens cometem na sua relação com o sexo feminino. Vou só acrescentar uma nota de que como opinião que é se encontra enviezada. Além do mais não tenho o intuito de criticar nenguém sendo que este post apenas constitui uma pequena sátira. Eu acredito que seja algo sem qualquer tipo de malícia mas que no sexo oposto provoca uma ira tremenda. Assim, um erro bastante comum é relativo aos inexperientes que se socorrem de filmes, revistas (o que quer que seja) que veiculam estereótipos mascarados como receitas infalíveis para o sucesso do garanhão. Assim, a intenção nem sempre é bem sucedida quando a intenção não é adaptada à rapariga em causa, além de que pode soar a algo tremendamente fabricado e falso. Um outro exemplo de uma intenção mal sucedida consiste em oferecer flores quando se chateiam, ora isto para uma mulher tem um saborzinho a suborno. E é mais que óbvio que as mulheres detestam tudo aquilo que possa ter a intenção de as "comprar". Para além de que uma oferta deve sempre comportar o carácter surpresa e é mais que óbvio que qualquer coisa que seja oferecida no seguimento de uma discussão tem valor nulo, não trazendo nada de positivo.

Uma outra situação relaciona-se, penso eu, com a natureza de cada sexo. Pode ser cliché mas creio que a maioria das mulheres gosta de animaizinhos e nutrem por ele sentimentos de ternura, já os congéneres do sexo masculino menos afáveis podem ter atitudes um bocado incompreensíveis a nosso ver. Também estas se devem compreender dentro do contexto. Assim, os homens que tendem a ser menos afáveis e expansivos na esfera pública, se bem que o possam ser no seu meio familiar, podem revelar para com os animais certos comportamentos mais agressivos, por isso é comum vermos algumas situações caricatas. Uma bastante frequente decorre quando um casal se passeia e a namorada vê um gato, obviamente que irá chamá-lo para lhe dar festinhas (coisa mais curriqueira) e mais que normal o namorado irá enxotá-lo. Ora não há erro mais comum que este restício de demonstração de masculinidade que sobreviveu da infância à adultez e completamente abuminado pelas mulheres. Se calhar este acesso de infantilidade nem é par levar a mal dado que provavelmente significará um ciúme mal resolvido.


Vou só deixar uma última anotação que isto pode ser um pouco difícil de digerir para o sexo masculino. Se bem que este post tenta alertar as mulheres para as especificidades masculinas, é uma tentativa de compreensão para que a convivência entre os dois sexos seja harmoniosa.


Assim, por fim, reporto-me apenas à incapacidade da mente masculina processar muitas informações ao mesmo tempo. Ora nem todos são assim e é incorrecto construir estereótipos acerca do que quer que seja. mas na verdade, o cérebro masculino por ser lateralizado está relacionado com este handicap. Assim, em certas situações é compreensível que eles se demonstrem mais lentificados. Experimentem pô-los a fazer o jantar... Muitas de nós ao mesmo tempo que preparamos bifes pa fritar arranjamos a salada... Ora eles não, cada coisa a seu tempo. mas pensando bem, eles podem estar a cumprir as regras para ter uma cozinha perfeita, ou seja, preparar cada coisa a seu tempo em áreas da cozinha separadas... E esta hein?

Eureka!

Ora actualmente com o elevado número de presos coloca-se um problema, a sobrelotação das prisões. Eu conclui que não há solução mais fácil do que descriminalizar o tráfico de droga.
Solução que há bastante tempo tem estado diante dos nossos olhos mas que até agora permaneceu inalcançável. O consumo já foi despenalizado, ou seja, eles consomem porque têm um distúrbio ralacionado com o consumo de substâncias logo não os podemos penalizar por serem doentes. Então, é mais que óbvio que o tráfico também será despenalizado. Senão pensemos, de onde vem a droga que eles consomem? Vem de cegonha em pequenas quantidades que de modo a não infringir a lei? Faz-se por um processo mágico? Não, claro que não, trata-se de um negócio em que se cultiva, se prepara e se distribui. Logo, se estamos a despenalizar o consumo, que é a base da pirâmide estamos a ser hipócritas ao acreditar que o que está por detrás, isto é, a restante pirâmide não existe. Além do mais são trocas comerciais não sujeitas a carga fiscal. Logo isto constitui umj sinal claro de que algo vai mal!
Então, como noticiou há pouco a agência lusa, iríamos reduzir em 67% o número de presos! Isto é, iríamos ter mais cidadãos felizes com o sistema judicial português!

Silogismo...

Existe uma expressão bastante curiosa que as pessoas usam quando uma conversa não lhes agrada "A conversa está a descer de nível" a que eu acrescento uma outra "E será que não sobe de interesse?".
Isto porque à medida que desce de nível as pessoas afastam-se das normais sociais e das regras que adquiriram durante o processo de socialização. Sendo assim, as defesas estariam mais leves e o inconsciente teria uma via para se manifestar. Assim, poderíamos concluir que a preocupação com aquilo que os outros pensam estaria menso vincada e poderíamos expressar-nos mais livremente.
Logo, seria legítimo afirmar que as conversas seriam mais ricas e profícuas!

Dr. ao pontapé...

E interrogam-se vocês... porque raio atribuiu ela o título de Dr. ao pontapé? Ora tudo não passa de uma situação que me causa uma breve e ténue confusão. Acontece que em alguns locais a pressão para o refúgio em títulos académicos é tão grande que na ânsia de ter o cuidado para não tratar o superior pelo trato normal (Senhor tal e coiso) mas sim por Dr. ou Eng (como toda a gente o faz) nos esquecemos da mensagem que iríamos veicular se não tivessemos que encarreirar em meras floreados.
Nesse momento apercebemo-nos de como por vezes as situações são tão absurdas e vãs que nos começamos a interrogar acerca da sanidade mental de tudo e tudos. Principalmente daqueles que são o cerne deste tópico. Aliás, essas pessoas chegam mesmo a cair no ridículo de tão falso que soa o trato, de tão forçoso que ele se assemelha e de tão grande o peso que este constructo assume no seu ego!
Como as normas sociais (e laborais, acrescento eu) convencionaram que não é de bom tom retorquir ou ser irreverente com certas pessoas, lá continuamos nós a fazer uso de tratos que por vezes não correspondem de forma alguma as qualificações académicas de tal pessoa, constituindo um erro crasso da nossa parte e uma infracção dado que não se podem atribuir títulos a quem não os tem!
O que me deixa segura quanto à minha sanidade mental é o facto de conjectuarar tal situação num panorama surrealista em que pelo menos eu tenho um pé na realidade!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

"O balneário está triste"

Grande sábio do futebol, artista também no uso de figuras de estilo, o futebolista sintetiza que "O balneário está triste". Por ter sido um Euro equiparável ao de 1996 vamos relembrar esse ano em que a selecção nacional também se ficou pelos quartos de final frente aos checos.
Neste ano surge o pavor das doenças das vacas loucas o que culmina com a suspensão das importações da carne bovina inglesa, curiosamente é neste ano que é criado o primeiro clone animal, a ovelha Dolly.
No campo político dois conhecidos presidentes, Boris Iéltsin (Rússia) e Bill Clinton (EUA) são reeleitos. Na Á frica do Sul põe-se fim ao Apartheid enquanto que decorre a crise na Tchechénia. É elaborado o Tratado de Amsterdão e para os mais pequenos era o ano de estreia da Rua Sésamo!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Prenda original!

Estamos habituados a que as notícias mais descabidas venham dos EUA, sabe-se lá porquê, mas de facto é de lá que partem as leis mais estranhas, os recordes mais insólitos, enfim...
Por isso mesmo hoje fiquei surpreendida com o lançamento de um livro que relatou uma prenda no minimo original! Eu tenho francas dificuldades em oferecer algo a alguem pois ligo muito ao que as prendas no fundo significam e não me quero tornar num cliché materialista ao dar algo que vai ficar arrumado a um canto! Prefiro dar algo que simbolize um momento único e ganhe sentido para essa pessoa. Mas uma mulher, nos EUA, superou todas as expectativas. Esta mulher relata no livro "365 Nights: A Memoir of Intimacy" a prenda que deu no quadragésimo aniversário do seu madrido.
Farta de uma monotonia provocada por 8 anos de casamento decide dar um presente idel ao seu marido: 365 dias de sexo. Uma prenda válida por um ano e capaz de deixar qualquer homem desarmado!

What?


Está tudo doido?

Será que este anúncio na imprensa é dirigido à PJ?

Caras do futebol!

Vou dar-vos dois exemplos da relação de dois homens do futebol com as mulheres. Podem tirar daqui as ilações e os ensinamentos que quiserem!


Atenção!

Ainda voltada para a análise do ser humano, ando a pensar numa situação, ou seja, mais particularmente nas pessoas que se gostam de fazer notar.
Quando andei na escola tinha colegas que adoravam fazer perguntas para se fazerem notar. Essas pessoas distinguiam-se claramente das que queriam esclarecer uma dúvida ou das que queriam saber mais pois as perguntas eram gratuitas, sem conteúdo e frequentemente estapafúrdias. Normalmente eram tipo carruagem, isto é, após lançarem uma pergunta sem nexo, insatisfeitos com a resposta, procuravam algo mais para perguntar e assim, sucediam umas às outras!
Ora eu pensei que esse fenómeno era típico do processo de maturação cerebral e que quando entrasse no mundo laboral tal fenómeno já não ocorresse. Ora pois be, parece que me enganei redondamente. Não é que me dei conta que existem pessoas com tão boas cordas vocais que são audíveis por toda a empresa (empresa grande com várias salas, claro está)?! E não são só as perguntas que atormentam os colegas, é o levantar constante, o gracejar, as perguntas inoportuinas e os comentários desproporcionados.
Parece que tal factor de poluição sonora é capaz de causar um incremento ao nível do stress dos colegas, porém, ainda me resta saber se isso é mesmo um tipo de hiperactividade na idade adulta, baixo nível de desenvolvimento mental, fragilidade emocional ou em última instância (e em bom português) farsa.

Pobrezas...

No outro dia frequentava um daqueles típicos sítios (uma mercearia) que se situam no coração da cidade mas que parecem saídos de uma qualquer aldeia. Estavam lá uns velhos a falar com a dona que parecia fazer orelhas mocas! Porém, parece que esse facto ainda os fazia levantar mais a voz para que os clientes (e quiçá os transeuntes) os ouvissem. Eu acho que esses senhores tão sábios não deveriam estar a desperdiçar as suas ideias numa mercearia mas sim na Assembleia da República... Afinal de contas, encontravam-se a debater a situação social do nosso país, mais particularmente, o drama da pobreza. Acontece, que esses senhores, após efectuarem um estudo científico descobriram que não existem pobres em Portugal. Descobriram também que esse facto se deve ao extenso parquue automóvel existente, sendo que, e passo a citar, "eu vejo até nas aldeias todos têm 2 e 3 carros"... E eu pensei, o senhor que me diga onde mora que eu também quero dar conta desse fenómeno! E prosseguiu "e anda tudo para aí a ver televisão" e eu cá divaguei: então mas era o que ele deveria fazer, ver televisão, ler jornais, mandar o cérebro dele para a reciclagem (dúvido que aceitassem mas é bom tentar), enfim, porque vivemos na sociedade da informação e poderia ser que isso o ajudasse!
E por fim entre outras conclusões rematou "e andam para aí a comprar tudo do bom e do melhor!". Ora ninguém lhes prestava atenção... Mas fazem mal, porque parece que estas duas personagens pertencem a uma epidemia cujo o habitat se situa em sítios mais recônditos como mercearias ou tascas...
Eu cá se fosse a eles de tão inteligentes que são, doava o cérebro para investigação. Poderia ser que se desse um passo importante na compreensão de certas desordens!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Especialista...


Para quem fala que sexo na terceira idade é coisa que não existe, aí está uma senhora madura de idade capaz de surpreender os mais fogazes jovens.

Pois sim, a Dra. Ruth está por aí a distribuir gratuitamente a sua sabedoria no que toca a temas mais quentes! Não se deixem intimidar pelo aspecto porque esta velhinha bem disposta parece estar para as curvas!

Leitura de wc!

Porque há uns tempos dediquei um post aos livros, este agrora pode reportar-se à "Contra-leitura" ou "Leitura de WC". Por isso, meus amigos, aqui fica a sugestão!


Senso comum...

Bem se isto é novidade para os jornalistas então eles que me digam porque usam roupas...

Bailinho da Madeira

Afinal estes rapazes também nos fazem rir...

Striptease...

Sempre que fizerem um strip preparem-no bem sff!

Ovni

Para aqueles que pensam que os ovnis são discos voadores aqui vai um novo modelo...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Presos desde o berço...


Agora é que os tramaram, já não podem fugir ao Fisco. Ora pois muito bem, eu sempre ouvi dizer "desde pequenino é que se torce o pepino"!

Coisa de mulher!

Ao longo da minha vida tenho reparado numa coisa e interrogo-me. Porque é que os homens gostam de experimentar aquilo que as namoradas/mulheres usam? Será que é mais um modo de tentarem superiorizar-se? Do género "vês afinal isto fica bem a qualquer um"... Mais uma pesquisa a realizar no universo masculino...

Notícias de render o peixe!!!!!






Há fenómenos que por mais ridículos que nos pareçam devemos estar atentos. Um deles reporta-se à pseudo-notícia e a orgãos de comunicação sensacionalistas por opção editorial. Ora eu estou farta de notícias da treta a bem dizer, não é que agora o 24 horas tem um espaço de dicado ao "Verão"? Mas desengane-se quem pense que eles advertem para os perigos do sol, para os cuidados a ter com o calor, que analisam as melhores praias ou que propõem destinos turísticos. Isso não é de interesse, o que deveremos saber é que é o "rei do engate", quem é a "rainha da noite", os famosos sem férias e como preparam o Verão, isso sim são temas que interessam ao público!


Também na televisão se nota o cuidado em empolar pseudo-notícias irrelevantes. Ontem por exemplo estava a fazer zapping e passei pela TVI. Imediatamente era anunciado um especial de informação, ora curiosa para ver qual seria o golpe que tinham preparado lá fiquei a interrogar-me perante o ecran que afinal de contas transmitia um especial acerca do próximo adversário de Portugal. Rápido na tentativa de ser eficaz e prender a atenção de adeptos fervorosos, finalizou com uma rápida reportagem. Imediatamente foi para o ar um directo acerca de uma nova novela, uma aposta de Sr. Director, algo que irá manter os habituais enredos sem sal mas ainda assim plenamente divulgados. Faz-me isto lembrar, de repente, os atletas que tomam doping, ou seja, tentam empolar algo inexistente ou bastante fraco tentando que seja uma aposta segura, ainda que condenados ao fracasso.
Parece que o mundo está ao contrário e a visibilidade de temas fulcrais na sociedade portuguesa é diminuta sendo abafada por programas que ocupam uma grande fatia de tempo de antena. Assim, à custa dos especiais, dos directos, manipula-se a opinião pública e limita-se a capacidade que bafejou o ser humano!
Que haja futebol para os homens e telenovelas para as mulheres. As crianças sempre podem consumir uns Morangos com Açúcar!

Case study...


Ora para algumas pessoas que se afirmam através da sua patologia tenho somente uma expressão como resposta "case study".
Ora tais pessoas têm até aspectos da sua personalidade que seriam de valorizar mas que pela sua patologia são completamente abafados. Casos que se compreendem perfeitamente se analisarmos a história de vida destas pessoas. Eu até as gostava de conhecer para as conhecer de modo menos supérfulo, para ver se assim se comportam perante todos os conmtextos de vida.
Existe um sujeito bastante conhecido que agora até acredita estar numa posição que o permite ser tutor de jovens seus protegidos e ter direito a comentar a vida alheia, esse sujeito no mínimo sofre de um distúrbio de personalidade histriónico. Este caracteriza-se pela busca frequente de aprovação e elogios, comportamentos e aparência inadequadamente sedutores, preocupação excessiva com a aparência, expressa as emoções de forma marcadamente exagerada, sente-se desconfortável caso não seja o centro das atenções, as suas emoções apesar de intensamente expressas são inconstantes e mudam rapidamente, é um sujeito imediatista que detesta adiamentos e atrasos e apresenta um discurso vago e superficial.
Ora depois deste retrato podemos identificar uma série de socialites (muito mal amanhados diga-se de passagem) que povoam a fauna do jet set português. Existe um par que se tem destacado mais, esse tal primogénito na área de dar nas vistas adoptou recentemente um aprendiz. Creio que se terá aproveitado da fragilidade mental do rapazito de modo a manipulá-lo a seu belo prazer fazendo deste um instrumento das suas intenções. Ora tal atitude terá agradado ao moço que só na vida depois de acontecimentos traumáticos viu nele uma figura de referência. Não é de criticar o rapaz se tenha associado a essa personagem dado que muitas vezes os doentes mentais, concomitantemente com a dificuldade em aceitarem a patologia, são aliciados por outros doentes de forma a constituirem uma uma sub-cultura. Isto é, como as patologias da personalidade são ego-sintónicas (é como se fizessem parte da minha personalidade desde cedo), não os levam a sentir-se excluídos, aliás, crêem que os defeitos estão nos outros ou no mundo que teima em não os compreender.
O mais curioso mesmo, é que aqueles que já apresentavam traços de fragilidade mental vêm neste fenómeno um laivo de compreensão, associando-se aos restante doentes e gerando uma comunidade onde parece haver compreensão e valorização de valores comuns... Isto é o que pensam pois cada um serve-se dos outros como instrumento para as suas motivações pessoais encetando num ciclo de afirmação pessoal!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Descuidos...

Nas minhas viagens pelos diversos blogs tenho notados algumas linearidades, isto é, podemos tipificar os blogues existentes em diversas áreas possíveis.
Porém, existem alguns que me assustam e podem aguçar a preversidade de alguns sujeitos. Falo concretamente daqueles que relatam as vivências de famílias com crianças. Para além de indicações bem precisas acerca dos sítios nos quais se movimentam, fornecem também pormenores inquietantes quanto a rotinas tal como se de um big brother se tratasse. Ora o mais arrepiante reside no cuidado em publicar fotografias de crianças as quais ficarão ao cuidado de qualquer copy paste e das consequências daí decorrentes. Numa altura em que se comenta tão acerrimamente a violação de identidades bem como a portografia, estes casos relatam mais que meros pais inconscientes sendo mesmo uma violação de identidades de crianças indefesas expostas a diversos perigos.
Ora tudo bem que quem seja "maior e vacinado" exponha a sua identidade gratuitamente mas que pelo menos não seja inconsciente a ponto de expor terceiros!

Não tem nada que enganar...


Sempre que nos perdemos da nossa rota na estrada tentamos encontrar algum habitente local que nos possa elucidar acerca de um caminho a seguir. Nem sempre é fácil dado que ainda corremos o risco de ficarmos baralhados de tão pormenorizadas serem as indicações. O mais interessante é que todos dizem o mesmo "Não há nada que enganar"... O quê??? Mas se eu estou perdida é porque me enganei e como não conheço o sítio é mais que provável que me engane... LOgo o tal "não há nada que enganar" só será aplicável a quem conheça bem o local!

E se me enganar e voltar a dar com a mesma pessoa que tinha proferido a expressão "Não há nada que enganar"? Será que vai proferi-la de novo? Ou vai dizer "Você é um burro", eu disse que não havia nada que enganar!!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Capítulos sensacionalistas!


Mais uma bela calinada do jornalismo português... Se estamos a falar do INEM (sigla que representa o Instituto Nacional de Emergência Médica) e não do INE (Instituto Nacional de Estatística) porque raio iriam eles contar facadas... Enfim, há cada um!

Mundo ao contrário...

Uma das coisas a que não sou indiferente é à crítica gratuita, demasiado fácil, inconsciente e fútil mas poderosa arma perante desprecavidos. Assim, é frequente escutar o balbuciar de opiniões veiculadas pelos mais diversos motivos e sobre diversas vivências!
Ora se um jovem apanha a bebedeira enquanto estudante é logo crucificado... Ora não percebo, será de esperar que a apanhasse quando fosse pai de filhos, tivesse uma casa para pagar e trabalhasse 40 horas semanais? E que os estudantes se aplicassem nos seus cursos e nada mais fizessem para além disso? Numa altura em que ainda se encontram a solidificar a sua personalidade e a construir as bases para uma vida independente...
Eu creio que existem certo tipo de tarefas (e acontecimentos) mais reservados a certas etapas do ciclo de vida! E para aprender cometem-se desvios (não erros conceito que apenas abarca a faceta negativa), constroiem-se trilhos "independentemente" da opinião pública...

Estratégias óbvias!

Ora a propósito da Sexta-feira treze muitos mitos se constroiem e falsas correlações se estabelecem com eventos que sempre serão aleatórios!
Isto de Sexta-feira 13 não é mais que uma poderosa estratégia comercial daqueles que estabelecem intercâmbios e trocas com o lado oculto... Esta acção de marketing apenas tenta provocar tumultos e manipular as massas que irão recorrer aqueles que pensam ter algum poder negocial com as forças do mal... A este propósito recordo que a prisão de um senhor que se intitula "Professor B****" para interrogatório pode ter quebrado as relações com o além que posteriormente se vieram a manifestar nos camionistas!
Creio mesmo que as instituições públicas para se livrarem de todos os azares que diariamente enfrentam e também certos clubes de futebol deveriam celebrar protocolos com tais empresários do oculto...

Espelho meu, espelho meu...

Como investigadora que sou (e todos temos um pouco disso) gosto de observar os caminhos alheios porque na observação muito se aprende! Descobro que de tão vagas e inseguras que certas pessoas são, por vezes mascaram-se de tal modo que quase podemos apanhá-las em falso.
Por mais que digamos ser verdadeiros (prefiro ser genuína porque gosto de manter-me fiel aos meus princípios e ser verdadeiro está intrincado na ausência de barreiras entre nós e os outros, ou pelo menos é aquilo que falsamente se quer pôr em prática) nunca nos livramos da máscara que adquirimos com a interiorização de regras e normas sociais, mas pelo menos podemos tentar ser (neste universo biopsicossocial com laivos darwinistas) mais genuínos.
Porém, muito boa gente construíu em seu redor uma barreira tão forte que encerra em si uma personalidade tão frágil que se alimenta da aparência, daquilo que quer parecer ao invés de alcançar o que gostaria de ser mas não é! Então, a cada dia a armalhida aperta e a sobrecarga cresce radicalmente.. Nesse processo afastamo-nos da nossa intimidade e fluímo-nos com a esfera pública... Pedaço de todos e ao mesmo tempo de ninguém!
Ora como o ego dessas pessoas está tão dependente do reforço externo prendem-se demasiado à opinião alheia, esquecem-se do que gostariam de ser e distanciam-se desse caminho. Assim, crêem que os seus amigos serão aqueles que as afagam quando podem ser eles os primeiros a dar a facadinha!
Uma actividade interessante consiste em entrar no esquema e afagar ao máximo o "eu" dessas pessoas com bastantes elogios, simpatias e mordomias... No entanto, por causa da baba convém fazer uso de calçado com sola anti-derrapante! Assim o sistema não fica desiquilibrado e sempre nos podemos divertir um pouco! Haverá melhor ocasião para observar e estudar o efeito de um bom reforço positivo?

Enjoy the silence...

Ora se todos sentimos que por vezes se começa uma discussão por um pequeno pormenor, por uma mera embirração ou até mesmo porque estamos mais fragilizados e assim reagimas mais colericamente... Por sabermos que no dia a seguir, depois de uma boa noite de sono, tal má disposição já se dissipou tal como um belo amanhecer depois de uma chuvada, preferimos somente amuar e passar um bom serão silencioso... Porque sim o silêncio é de ouro e não é necessário saber tolerá-lo mas sim compreendê-lo. Não se tolera nada, expressão tão mal construída e vazia de significado, quem sou eu para tolerar algo? Só alguém superior tolera e não há ninguém que o seja. Esse conceito meramente pressupõe sentimentos negativos encobertos, altividade e arrogância.
Só alguém open-minded, que queira desenvolver a sua inteligência emocional pode tentar comprrender o silêncio. Unicamente baseado-nos na compreensão poderemos aceitar algo e sentirmo-nos à vontade perante tal situação.
Uma boa relação mede-se no silêncio porque de palavras está o mundo cheio... No silêncio temos acesso à linguagem analógica, aquela que se reporta aos sentidos e que não se pode esconder, aquela que menos frequentemente é mediada pelo insconciente e que nos despe perante o outro.
E porque sim, porque quero e me apetece fazer uso dessa nova linguagem quando passamos os nossos dias a suster a respiração para não explodirmos perante a poluição sonora... Acima da palavra está o silêncio, a palavra de ouro, aquela que não pode ser manipulada e que só alguns descobriram mas que mesmo assim é instrumento de democracia por a todos ser acessível!

Conformismo...

Existe uma tendência grupal bastante inquietante que se relaciona com a massificação... Isto é o que mais acontece na manipulação de massas, aquilo que os media tão bem sabem fazer para que andemos ao seu sabor, podendo equiparar a opinião pública a um altifalante dos meios de comunicação. Eles transmitem e nós amplificamos...
O mesmo se passa nas organizações, escolas e colectividades com as quais mantemos relações. Esta tendência incrível que temos para cumprirmos à risca o que nos é pedido mesmo que discordemos causa-nos bastante desconforto. Nem mesmo com um peso brutal sobre as costas, nem mesmo que esse fardo seja constante o tentamos largar ou pelo menos permirtimo-nos discordar em certas situações. Acho que as chefias bem conhecedoras desta realidade a ela se acomodaram e tudo o que lhes escape ao controlo desarma-as, isto é, não se encontram preparadas para qualquer acontecimento fora da rotina. Foi assim que se deram as mais fantásticas reviravoltas na história porque perante a novidade o ser humano tem que se adaptar e esse conhecimento demora a ser adquirido...

Eu bem te disse!

Todos nós cometemos erros de vez em quando mas em certas situações eles eram inevitáveis. Sempre que nos deparamos com um dilema temos, no mínimo, dois caminhos a seguir (quando não são mais) e se escolhemos um nunca saberemos o que nos iria acontecer se fôssemos pelo outro. É isto que embeleza a vida e não a torna uma mera passagem sem sal... Porém, algumas pessoas que ainda não se consciencializaram de que os conselhos são meras opiniões porque se fossem mesmo algo valioso não seriam dados mas sim vendidos. É a este propósito que me surge na ideia a célebre expressão "Eu bem te disse" ou a sua congénere "Eu avisei-te"... Mas que raio é isto? Ora só uma autoridade no assunto, um expert ou alguém com bastante "escola de vida", poderia ter alguma autoridade para afirmar tal. E nem mesmo assim poderia tentar sentenciar a vida de alguém, isto porque, obviamente não tem o percurso de vida dessa pessoa, e mesmo que tivesse cada caso é um caso! Nem mesmo um psicólogo pretenderia tal, apenas podemos auxiliar a pessoa no seu percurso de vida, ser um muleta mas quem anda é ela!
Voltando ao sujeito comum, o que é bastante interessante é raparar no ar que acompanha a verbalização do imponente aviso. Frequetemente a expressão "Eu bem te avisei" é seguida por um empinar de nariz e um ar de superioridade... O que estas pessoas fantásticas se esquecem é que muitas vezes quando se viram demasiado para a vida alheia esquecem-se da sua vida privada e é nesse momento que surgem as dissonâncias! Isto é, podem estar a dar o "melhor" dos conselhos e se repararmos na sua vivência nunca o seguiram, podendo mesmo tê-lo contrariado!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Seca...


Característica fundamental do povo Tuga, a emotividade abarca todas as áreas da vida nacional... Se uns se preocupavam com a seca dos postos de combustível, chegada a hora do jogo, enaltecem-se outros valores... Que não se esgote a bela loira, que não acabe o néctar dos deuses... Que a vida prossiga menos direita, sem tanto encantada mas que em última instância seja bem regada!

Marionetas publicitárias...


Por vezes quando compro um dado produto sinto-me um tanto ou quanto manipulada. Isto é, se eu concordar alinhar na máquina publicitária tudo bem, caso contrário, é bom que saibamos aquilo que estamos a comprar para tomar uma decisão informada.

Ainda há uns dias fui a um hipermercado denominado M****o (cujo nome pode ser sinónimo de manequim) que apostou recentemente numa campanha "Força de Campeões" com um dos nomes mais mediáticos do futebol... Acontece que por causa disto, por ser patrocinador oficial da Selecção Nacional, tentou aliar-se a um grande evento mediático, relançando assim a sua reputação e pretendendo usufruir dos respectivos dividendos...

Por mim tudo bem, até rivaliza com a N**e (marca semelhante a um visto) por conseguir realizar a proeza de vender pseudo-equipamentos oficiais a preços bastante competitivos tirando quota de mercado a esta marca... E daí surgiu mais uma guerra para animar o nosso quotidiano já bastante profícuo nestes fenómenos!

Acontece que para ter um cachecol da Selecção Nacional apenas pago um euro mas ao mesmo tempo faço publicidade à tal superfície comercial porque a sua marca se encontra estampada nas pontas do referido artigo... Este é um daqueles tipos de publicidade que quase passa despercebido mas que tem grande efeito porque associamos um hipermercado a um evento de renome e com grande visibilidade. Não é mais que uma estratégia muitíssmo bem conseguida!

Um outro caso bastante mais escandaloso são as publicações semanais e mensais... A quantidade de publicidade que se encontra impressa é sem dúvida abusiva para o preço que se paga pela revista. Ou seja, pago 3 euros (por exemplo) para comprar uma revista que decerto já se encontra mais que paga pela publicidade que veicula, equivale a dizer que pago para ser manipulada e bombardeada por produtos que não necessito mas que no fim de ler a revista penso que já não consigo viver sem eles. Se eu pudesse, antes de ler a dita revista, livrava-me das páginas que contêm anúncios, pena é que no reverso existam artigos... Uma outra estratégia, actualmente em rota ascendente consiste em introduzir anúncios que cortam o artigo a meio e violam o nosso campo de visão... O que mais me irrita é que como não são tão explicitos atraiem a minha atenção e mal dou por ela já me distrai do artigo e me interrogo acerca do que será aquilo... É algo um tanto ou quanto inquietante visto que parece que não controlo aquilo que quero ver.. E lá estou eu feita marioneta da publicidade...

Dantes as pessoas inquietavam-se com a publicidade que lhes metiam pelas caixas de correio adentro... Ora eu não me ralo minimamente com isso, porquê? Bastante simples, é pegar e deitar fora! Só me irrita o facto de conduzirem ao desperdício de papel...

Existem também algumas estratégias que induzem somente saturação, como o caso da O*****s (marca quase confundida com o adjectivo "óptimo"), que aquando da sua campanha publicitária estava patente em paragens de autocarro, anúncios de tv, sites, pop-ups... tudinho o que se possa imaginar... só faltava mesmo porem o slogan em preservativos... O que não deixava de ser hilariante...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Namorado à hora


Com a crescente individualização e consequente quebra das relações sociais a vida sentimental de muita gente parece andar meia arruinada... Não é de admirar que em vários tipos de situações sejamos confrontados por personalidades de certo modo iradas. Facto compreensível se olharmos para um mundo com uma cada vez maior taxa de urbanização em deterioração da vida rural. Assim, os vizinhos desconhecem-se, pedir um raminho de salsa é no mínimo absurdo quanto mais conhecer quem frequenta a mesma linha de transporte público. O isolamento conduz a um refúgio cada vez maior na web, em actividades solitárias e a uma rotina cada vez mais desintegrada do meio social. É este o tecido social de grande parte das nossas cidades, com um imponente número de indivíduos desenraizados!

Daí surgiu-me uma ideia inovadora de modo a melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Neste caso vou apenas discorrer acerca das pessoas do sexo feminino... E se alguém certo dia tivesse a ideia de criar uma empresa que fornecesse namorados à hora. Ora se existe tanta coisa à hora, como médicos, empregadas de limpeza e babysitters porque não criar algo de qualidade, sendo quase equiparado a um serviço público.
Essa empresa seria responsável por providenciar joves que dessem valor às mulheres, ou seja, a mulher chegaria a casa cansada depois de um dia fatigante de trabalho e teria umas pantufinhas à sua espera (porque as mulheres são mártires dos saltos altos) e a comidinha na mesa.. Quem pensa que as mulheres comem aqueles cereais que prometem fazer maravilhas desengane-se... Aquilo que gostamos mesmo é um bom pratinho de comida quente! Depois o namorado perfeito poderia fazer uma massagem... e quiçá oferecer uma flor (evitando o fácil cliché da rosa vermelha!)...

Sim porque as mulheres são bens mais que um simples adorno e já chegámos ao século XXI onde as mentalidades são mais liberais! Apesar disso e ao contrário do que se possa dizer a vulso, todo o ser humano tem sentimentos, alguns negam-nos porque nunca ninguém os ensinou a lidar com eles ou a canalizá-los para os outros... Outros tentam negá-los para que não tenham a desilusão de não os verem retribuídos... Por esta e outras razões os namorados à hora serão um negócio bastante próspero seja como franchising ou mesmo multinacional!
Decerto que este simples programa iria fugir às banais agências matrimoniais e não se confundiria com outros tipos de serviço.
Teríamos uma nação mais feliz e sabe-se lá os efeitos que isso poderia ter:) Candidatas decerto não iriam faltar!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Simplesmente mês...

Existe uma coisa que me intriga particularmente. Estranhamente existem alturas, parece que calendarizadas, em que os hipermercados seleccionam uma oferta de produtos especial e dão um certo nome a esse mÊs, como por exemplo, o mês do fumeiro, o mês do bebé para já não falar no enfadonho regresso às aulas! Ora mais que estratégia de marketing isto parece-se mais com uma rotina... E como rotina que é não traz nada de novo nem se associa a criatividade. O pioneiro que terá congeminado tal golpe de mercvado cedo se arrependeu por ver a sua ideia clonada por todo e qualquer um... Mas também neste momento é capaz de se estar a rir pelos seus precedentes não terem ido mais longe... O cúmulo passa para além das fronteiras do admissível... Não é que agora por alturas do Euro 2008 me dirigi a um hipermercado (que tem a imagem de um elefante a segurar um trevo mutante, vá-se lá saber o porquê) e para além da parafernália de cachecóis, equipamentos, camisolas, bonés e bolas haviam também a bela cuequinha e a tanga portuguesa. Ora já se sabe que Portugal está de tanga mas também não era preciso interpretar tal expressão literalmente! Com a emoção do futebol e os aperitivos a ele associados estou a prever que a festa do euro vá para além do impensável... Talvez estratégia governativa para impulsionar o baby boom, será?
Há também algo que me inquieta... Será só naquela altura que nascem bebés e será naquela época que as pessoas se dedicam aos petiscos? A este propósito relembro uma ida ao hipermercado para comprar produtos para a casa, pás, vassouras, panos, enfim... Lembro-me que não havia promoção alguma e que na semana a seguir aconteceu a "Feira dos produtos para a casa" ou lá o que era, acontece que ao desfolhar o panfleto reparei que a oferta de produtos era a mesma que na semana anterior bem como os preços... Terá sido ilusão de óptica?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Paródia dos livros!!!

Por estas alturas a quantidade de feiras do livro a decorrer é simplesmente inacreditável. Claro que é uma iniciativa louvável, dado que a leitura põe à prova e permite desenvolver capacidades cruciais, equiparáveis aquelas exigidas pelo raciocínio matemático. Mas não é este facto que está em causa. O que me intriga é que nas imagens veiculadas pelos media as pessoas que vejo não estão a comprar livros, aliás, parece que os livros são leprosos dado que nem sequer os manipulam... Ou seja, as mulheres quando vão a um centro comercial manipulam a belo prazer os artigos expostos (mais que os congéneres do sexo masculino) sem se preocuparem com o caos encetado nesse preciso momento. Acontece o mesmo no supermercado em que dada esta competição de ver quem apalpa mais maçãs em menos tempo, por isso mesmo é dificílimo encontrar uma peça de fruta que não tenha sido bombardeada por unhas assassinas... Ora e se isto acontecesse com os livros??? Serão tidos como objectos de culto e sagrados, passíveis somente de admiração e inantingíveis... O nosso espírito consegue captar a sua complexidade pelo simples olhar, teremos medo de os conspurcar com as mãos pecaminosas inundadas pela avidez do dinheiro e da cobiça??? Não entendo...
Um outro fenómeno, quase um "case study" é o número de vendas... ou melhor, como alguns querem fazer parecer "o número de livros lidos"... Uhm, esta sim é em beleza, ainda consegue ultrapassar o mito dos círculos nas searas de trigo dos EUA! Será que eu por comprar um livro o vou ler? Então e aquelas pessoas que têm um luxuoso escritório, ou mesmo biblioteca, em casa com estantes emponentes repletas dos mais sábios ensinamentos que nunca leram? Para isso compravam só a lombada que era bem mais em conta... Ai não que assim o caruncho fazia greve, realmente não é nada justo...