quinta-feira, 19 de junho de 2008

Atenção!

Ainda voltada para a análise do ser humano, ando a pensar numa situação, ou seja, mais particularmente nas pessoas que se gostam de fazer notar.
Quando andei na escola tinha colegas que adoravam fazer perguntas para se fazerem notar. Essas pessoas distinguiam-se claramente das que queriam esclarecer uma dúvida ou das que queriam saber mais pois as perguntas eram gratuitas, sem conteúdo e frequentemente estapafúrdias. Normalmente eram tipo carruagem, isto é, após lançarem uma pergunta sem nexo, insatisfeitos com a resposta, procuravam algo mais para perguntar e assim, sucediam umas às outras!
Ora eu pensei que esse fenómeno era típico do processo de maturação cerebral e que quando entrasse no mundo laboral tal fenómeno já não ocorresse. Ora pois be, parece que me enganei redondamente. Não é que me dei conta que existem pessoas com tão boas cordas vocais que são audíveis por toda a empresa (empresa grande com várias salas, claro está)?! E não são só as perguntas que atormentam os colegas, é o levantar constante, o gracejar, as perguntas inoportuinas e os comentários desproporcionados.
Parece que tal factor de poluição sonora é capaz de causar um incremento ao nível do stress dos colegas, porém, ainda me resta saber se isso é mesmo um tipo de hiperactividade na idade adulta, baixo nível de desenvolvimento mental, fragilidade emocional ou em última instância (e em bom português) farsa.

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